Para os que
permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem
na esfera espiritual, representa o reinicio da experiência.
De qualquer
modo, porém, o término cheio de dor ou a recapitulação repleta de dificuldades
constituem o salário do erro.
Quanta vez
temos voltado aos círculos carnais em obrigações expiatórias, sentindo, de
novo, a sufocação dentro dos veículos fisiológicos para tornar à vida
verdadeira?
Muitos
aprendizes estimam as longas repetições, entretanto, pelo que temos aprendido,
somos obrigados a considerar que vale mais um dia bem vivido com o Senhor que
cem anos de rebeldia em nossas criações inferiores.
Infelizmente,
porém, tantos laços grosseiros inventamos para nossas almas que o nosso viver,
na maioria das ocasiões, na condição de encarnados ou desencarnados, ainda é o
cativeiro a milenárias paixões.
Concedeu-nos
o Senhor a Vida Eterna, mas não temos sabido vivê-la, transformando-a em
enfermiça experimentação. Daí procede a nossa paisagem de sombra, em
desencarnando na Terra ou regressando aos seus umbrais.
A provação
complicada é conseqüência do erro, a perturbação é o fruto do esquecimento do
dever.
Renovemo-nos,
pois, no dia de Hoje, onde estivermos. Olvidemos as linhas curvas de nossas
indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a Vontade do
Senhor.
Os pontos
minúsculos formam as figuras gigantescas.
As coisas
mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo-nos das regiões escuras
da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida eterna, que é
dom gratuito de Deus.
XAVIER,
F. C. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel.
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