“Mestre, qual é o grande mandamento da Lei?
Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
Este é o grande e primeiro mandamento.
O segundo semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas.”
Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
Este é o grande e primeiro mandamento.
O segundo semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas.”
(Mateus 22:36-40)
10 – Meus queridos condiscípulos, os Espíritos aqui
presentes vos dizem pela minha voz: Amai muito, para serdes amados! Tão justo é
este pensamento, que nele encontrareis tudo quanto consola e acalma as penas de
cada dia. Ou melhor: fazendo isso, de tal maneira vos elevareis acima da
matéria que vos espiritualizareis antes mesmo de despirdes o vosso corpo
terreno. Os estudos espíritas ampliaram a vossa visão do futuro, e tendes agora
uma certeza: a do vosso progresso para Deus, com todas as promessas que correspondem
às aspirações da vossa alma. Deveis também vos elevar bem alto, para julgar sem
as restrições da matéria, e assim não condenar o vosso próximo, antes de haver
dirigido o vosso pensamento a Deus.
Amar,
no sentido profundo do termo, é ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos
outros aquilo que se deseja para si mesmo. É buscar em torno de si a razão
íntima de todas as dores que acabrunham o próximo, para dar-lhes alívio. É
encarar a grande família humana como a sua própria, porque essa família irá
reencontrar um dia em mundos mais adiantados, pois os Espíritos que a
constituem são, como vós, filhos de Deus, marcados na fronte para se elevarem
ao infinito. É por isso que não podeis recusar aos vossos irmãos aquilo que
Deus vos deu com liberalidade, pois, de vossa parte, seríeis muito felizes se
vossos irmãos vos dessem aquilo de que tendes necessidade. A todos os
sofrimentos, dispensai pois uma palavra de ajuda e de esperança, para vos
fazerdes todo amor e todo justiça.
Crede
que estas sábias palavras: “Amai muito, para serdes amados”, seguirão os seus
cursos. Esta máxima é revolucionária e segue uma rota firme e invariável. Mas
vós já haveis progredido, vós que me escutais: sois infinitamente melhores do
que há cem anos; de tal maneira vos modificastes para melhor, que aceitais hoje
sem repulsa uma infinidade de ideias novas sobre a liberdade e a fraternidade,
que antigamente teríeis rejeitado. Pois daqui a cem anos aceitará também, com a
mesma facilidade, aquelas que ainda não puderam entrar na vossa cabeça.
Hoje,
que o movimento espírita avançou bastante, vede com que rapidez as ideias de
justiça e de renovação, contidas nos ditados dos Espíritos, são aceitas pela
metade das pessoas inteligentes. É que essas ideias correspondem ao que há de
divino em vós. É que estais preparados por uma semeadura fecunda: a do último
século, que implantou na sociedade as grandes ideias de progresso. E como tudo
se encadeia, sob as ordens do Altíssimo, todas as lições recebidas e assimiladas
resultarão nessa mudança universal do amor ao próximo. Graças a ela, os
Espíritos encarnados, melhor julgando e melhor sentindo, dar-se-ão as mãos até
os confins do vosso planeta. Todos se reunirão, para entender-se e amar-se,
destruindo todas as injustiças, todas as causas de desentendimento entre os
povos.
Grande
pensamento de renovação pelo Espiritismo tão bem exposto em O Livro dos
Espíritos, tu produzirás o grande milagre do século futuro, o da reunião de
todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação desta
máxima bem compreendida: Amai muito, para serdes amados!
Por: SANSÃO - Membro
da Sociedade Espírita de Paris, 1863.
Em: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Lei do Amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário